Paulo
Jorge dos Santos Futre nasceu no dia 26 de Fevereiro de 1966 no Montijo. Foi na
sua terra que começou a dar nas vistas quando jogava futebol de cinco na equipa
do Cancela do Montijo. Aos 15 anos entrou para a formação do Sporting C.P. e na
época de 1983/84 estreou-se na equipa principal do clube leonino onde desde
cedo demonstrou o seu valor. Tendo consciência que já era um jogador importante
para a equipa, Paulo Futre propôs a renovação do contrato com uma melhoria de
ordenado. Os dirigentes sportinguistas não aceitaram, e apareceu o Futebol
Clube do Porto interessado em o levar para as Antas onde assinou um contrato
condizente com as suas reais qualidades por 3 épocas. No inicio da temporada de
1984/85 ingressou no F.C. Porto. A sua estreia com a camisola dos Dragões
aconteceu no dia 26 de Agosto de 1984 no Estádio das Antas quando os portistas
receberam e venceram o Rio Ave F.C. por 3-0, num jogo a contar para a 1ª
jornada do Campeonato Nacional de 1984/85. No clube azul e branco sagrou-se
Campeão Nacional em 1984/85 e 1985/86, conquistou duas Supertaças Cândido de
Oliveira em 1984/85 e 1986/87. Foi um dos jogadores de todo o plantel portista
que mais contribuiu com preciosas assistências para o goleador Fernando Gomes
vencer a Bota de Ouro de 1984/85.
Apesar de na temporada de 1986/87 o Futebol Clube do Porto não ter vencido o
campeonato, essa foi a época em que Futre mais brilhou. Com exibições de grande
nível no Campeonato Nacional, foi no entanto a nível internacional que viria a
brilhar com mais intensidade. Pela primeira vez na sua história o Futebol Clube
do Porto disputava uma final da Taça dos Clubes Campeões Europeus e igualmente
Futre estreava-se numa final europeia. Nesse jogo contra os alemães do F.C.
Bayern Munique, Paulo Futre deixou bem vincado todo o seu encanto perante o
olhar de toda a Europa do futebol. Os Dragões venceram por 2-1 e sagraram-se
Campeões Europeus.
No final dessa brilhante época deixou as Antas e rumou ao Atlético de Madrid,
uma transferência que valeu aos Dragões 630 mil contos. Ao serviço do F.C.
Porto, Futre jogou durante 3 temporadas. Conquistou 5 Títulos, disputou 115
jogos oficiais e marcou 33 golos. Em Espanha Futre continuou a espalhar a sua
arte pelos relvados. Venceu duas Taças do Rei (1990/91 e 1991/92) e passou a
ídolo dos colchoneros. A meio da temporada de 1991/92 ingressou no S.L.
Benfica, com a RTP a adiantar o dinheiro para a contratação, onde venceu uma
Taça de Portugal. No final do ano deixou o clube da luz onde se despediu com a
seguinte frase: “O ambiente no balneário era mau, como eu compreendo Pacheco e
Paulo Sousa! Aquele Benfica é... nada!”. Na época seguinte foi para França
jogar no Olympique de Marselha mas não chegou a estar uma temporada inteira no
clube francês já que com a época a decorrer rumou a Itália para assinar pela
A.C. Reggiana. Mas na estreia com a camisola do clube italiano o azar bateu-lhe
à porta e sofreu uma grave lesão. Recuperou e mudou-se para o A.C. Milan em
1995/96, na temporada seguinte nova mudança de clube e de país para jogar em
Inglaterra no West Ham United F.C.. Mas já estava numa fase de declínio tendo
mesmo anunciado o final da sua carreira. Mas pouco depois regressou ao futebol
e ao Atlético de Madrid, mas só o fez durante uma temporada, porque viajou para
o outro lado do mundo para jogar no Yokohama F.M. do Japão, clube pelo qual
conquistou a Taça do Japão. Depois dessa experiência abandonou em definitivo a
carreira de futebolista quando corria o ano de 1998.
Futre também representou várias vezes a Selecção Nacional. Foi internacional
por 41 vezes e esteve presente no Campeonato do Mundo de 1986 no México. Depois
de pendurar as chuteiras, Futre regressou ao Atlético de Madrid para assumir o
cargo de Director Desportivo, lugar que ocupou até 2003.
fonte:
Blog Estrea do F.C. DO PORTO- 2008
texto
retirado com a devida autorização do blog: paixaopeloporto.blogspot.com
Publicada
por Paulo Moreira
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